9.12.09
22.11.09
12.11.09
Cobras....
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!
E é assim .... Diariamente, tropeçamos em cobras!
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- Porque não suporto ver-te brilhar!
E é assim .... Diariamente, tropeçamos em cobras!
10.8.09
3.7.09
Esta noite sonhei com Mário Lino
"Segunda-feira passada, a meio da tarde, faço a A-6, em direcção a Espanha e na companhia de uma amiga estrangeira; quarta-feira de manhã, refaço o mesmo percurso, em sentido inverso, rumo a Lisboa. Tanto para lá como para cá, é uma auto-estrada luxuosa e fantasma. Em contrapartida, numa breve incursão pela estrada nacional, entre Arraiolos e Borba, vamos encontrar um trânsito cerrado, composto esmagadoramente por camiões de mercadorias espanhóis. Vinda de um país onde as auto-estradas estão sempre cheias, ela está espantada com o que vê:
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento.
E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!"
Miguel Sousa Tavares
8:00 Segunda-feira, 29 de Jun de 2009
- É sempre assim, esta auto-estrada?
- Assim, como?
- Deserta, magnífica, sem trânsito?
- É, é sempre assim.
- Todos os dias?
- Todos, menos ao domingo, que sempre tem mais gente.
- Mas, se não há trânsito, porque a fizeram?
- Porque havia dinheiro para gastar dos Fundos Europeus, e porque diziam que o desenvolvimento era isto.
- E têm mais auto-estradas destas?
- Várias e ainda temos outras em construção: só de Lisboa para o Porto, vamos ficar com três. Entre S. Paulo e o Rio de Janeiro, por exemplo, não há nenhuma: só uns quilómetros à saída de S. Paulo e outros à chegada ao Rio. Nós vamos ter três entre o Porto e Lisboa: é a aposta no automóvel, na poupança de energia, nos acordos de Quioto, etc. - respondi, rindo-me.
- E, já agora, porque é que a auto-estrada está deserta e a estrada nacional está cheia de camiões?
- Porque assim não pagam portagem.
- E porque são quase todos espanhóis?
- Vêm trazer-nos comida.
- Mas vocês não têm agricultura?
- Não: a Europa paga-nos para não ter. E os nossos agricultores dizem que produzir não é rentável.
- Mas para os espanhóis é?
- Pelos vistos...
Ela ficou a pensar um pouco e voltou à carga:
- Mas porque não investem antes no comboio?
- Investimos, mas não resultou.
- Não resultou, como?
- Houve aí uns experts que gastaram uma fortuna a modernizar a linha Lisboa-Porto, com comboios pendulares e tudo, mas não resultou.
- Mas porquê?
- Olha, é assim: a maior parte do tempo, o comboio não 'pendula'; e, quando 'pendula', enjoa de morte. Não há sinal de telemóvel nem Internet, não há restaurante, há apenas um bar infecto e, de facto, o único sinal de 'modernidade' foi proibirem de fumar em qualquer espaço do comboio. Por isso, as pessoas preferem ir de carro e a companhia ferroviária do Estado perde centenas de milhões todos os anos.
- E gastaram nisso uma fortuna?
- Gastámos. E a única coisa que se conseguiu foi tirar 25 minutos às três horas e meia que demorava a viagem há cinquenta anos...
- Estás a brincar comigo!
- Não, estou a falar a sério!
- E o que fizeram a esses incompetentes?
- Nada. Ou melhor, agora vão dar-lhes uma nova oportunidade, que é encherem o país de TGV: Porto-Lisboa, Porto-Vigo, Madrid-Lisboa... e ainda há umas ameaças de fazerem outro no Algarve e outro no Centro.
- Mas que tamanho tem Portugal, de cima a baixo?
- Do ponto mais a norte ao ponto mais a sul, 561 km.
Ela ficou a olhar para mim, sem saber se era para acreditar ou não.
- Mas, ao menos, o TGV vai directo de Lisboa ao Porto?
- Não, pára em várias estações: de cima para baixo e se a memória não me falha, pára em Aveiro, para os compensar por não arrancarmos já com o TGV deles para Salamanca; depois, pára em Coimbra para não ofender o prof. Vital Moreira, que é muito importante lá; a seguir, pára numa aldeia chamada Ota, para os compensar por não terem feito lá o novo aeroporto de Lisboa; depois, pára em Alcochete, a sul de Lisboa, onde ficará o futuro aeroporto; e, finalmente, pára em Lisboa, em duas estações.
- Como: então o TGV vem do Norte, ultrapassa Lisboa pelo sul, e depois volta para trás e entra em Lisboa?
- Isso mesmo.
- E como entra em Lisboa?
- Por uma nova ponte que vão fazer.
- Uma ponte ferroviária?
- E rodoviária também: vai trazer mais uns vinte ou trinta mil carros todos os dias para Lisboa.
- Mas isso é o caos, Lisboa já está congestionada de carros!
- Pois é.
- E, então?
- Então, nada. São os especialistas que decidiram assim.
Ela ficou pensativa outra vez. Manifestamente, o assunto estava a fasciná-la.
- E, desculpa lá, esse TGV para Madrid vai ter passageiros? Se a auto-estrada está deserta...
- Não, não vai ter.
- Não vai? Então, vai ser uma ruína!
- Não, é preciso distinguir: para as empresas que o vão construir e para os bancos que o vão capitalizar, vai ser um negócio fantástico! A exploração é que vai ser uma ruína - aliás, já admitida pelo Governo - porque, de facto, nem os especialistas conseguem encontrar passageiros que cheguem para o justificar.
- E quem paga os prejuízos da exploração: as empresas construtoras?
- Naaaão! Quem paga são os contribuintes! Aqui a regra é essa!
- E vocês não despedem o Governo?
- Talvez, mas não serve de muito: quem assinou os acordos para o TGV com Espanha foi a oposição, quando era governo...
- Que país o vosso! Mas qual é o argumento dos governos para fazerem um TGV que já sabem que vai perder dinheiro?
- Dizem que não podemos ficar fora da Rede Europeia de Alta Velocidade.
- O que é isso? Ir em TGV de Lisboa a Helsínquia?
- A Helsínquia, não, porque os países escandinavos não têm TGV.
- Como? Então, os países mais evoluídos da Europa não têm TGV e vocês têm de ter?
- É, dizem que assim entramos mais depressa na modernidade.
Fizemos mais uns quilómetros de deserto rodoviário de luxo, até que ela pareceu lembrar-se de qualquer coisa que tinha ficado para trás:
- E esse novo aeroporto de que falaste, é o quê?
- O novo aeroporto internacional de Lisboa, do lado de lá do rio e a uns 50 quilómetros de Lisboa.
- Mas vocês vão fechar este aeroporto que é um luxo, quase no centro da cidade, e fazer um novo?
- É isso mesmo. Dizem que este está saturado.
- Não me pareceu nada...
- Porque não está: cada vez tem menos voos e só este ano a TAP vai cancelar cerca de 20.000. O que está a crescer são os voos das low-cost, que, aliás, estão a liquidar a TAP.
- Mas, então, porque não fazem como se faz em todo o lado, que é deixar as companhias de linha no aeroporto principal e chutar as low-cost para um pequeno aeroporto de periferia? Não têm nenhum disponível?
- Temos vários. Mas os especialistas dizem que o novo aeroporto vai ser um hub ibérico, fazendo a trasfega de todos os voos da América do Sul para a Europa: um sucesso garantido.
- E tu acreditas nisso?
- Eu acredito em tudo e não acredito em nada. Olha ali ao fundo: sabes o que é aquilo?
- Um lago enorme! Extraordinário!
- Não: é a barragem de Alqueva, a maior da Europa.
- Ena! Deve produzir energia para meio país!
- Praticamente zero.
- A sério? Mas, ao menos, não vos faltará água para beber!
- A água não é potável: já vem contaminada de Espanha.
- Já não sei se estás a gozar comigo ou não, mas, se não serve para beber, serve para regar - ou nem isso?
- Servir, serve, mas vai demorar vinte ou mais anos até instalarem o perímetro de rega, porque, como te disse, aqui acredita-se que a agricultura não tem futuro: antes, porque não havia água; agora, porque há água a mais.
- Estás a dizer-me que fizeram a maior barragem da Europa e não serve para nada?
- Vai servir para regar campos de golfe e urbanizações turísticas, que é o que nós fazemos mais e melhor.
Apesar do sol de frente, impiedoso, ela tirou os óculos escuros e virou-se para me olhar bem de frente:
- Desculpa lá a última pergunta: vocês são doidos ou são ricos?
- Antes, éramos só doidos e fizemos algumas coisas notáveis por esse mundo fora; depois, disseram-nos que afinal éramos ricos e desatámos a fazer todas as asneiras possíveis cá dentro; em breve, voltaremos a ser pobres e enlouqueceremos de vez.
Ela voltou a colocar os óculos de sol e a recostar-se para trás no assento.
E suspirou:
- Bem, uma coisa posso dizer: há poucos países tão agradáveis para viajar como Portugal! Olha-me só para esta auto-estrada sem ninguém!"
Miguel Sousa Tavares
8:00 Segunda-feira, 29 de Jun de 2009
1.6.09
Criança
Porque hoje é o dia da criança, e porque é tão bom recordar as series de animação que me fizeram sonhar, aqui fica uma das minhas preferidas!
que saudades....
Claro que também nao posso deixar de referir o Dartacão, A Ana dos cabelos Ruivos, ou o Bell - aquele cão são Bernardo que andava com um barril ao pescoço.....
que saudades....
Claro que também nao posso deixar de referir o Dartacão, A Ana dos cabelos Ruivos, ou o Bell - aquele cão são Bernardo que andava com um barril ao pescoço.....
19.5.09
8.4.09
Pérolas
Mais uma pérola saída da boca do sr. Berlusconi, relativamente aos desalojados do sismo ocorrido em Itália esta semana:
"Não lhes falta nada, têm atendimento médico, comida quente. Claro que o refúgio actual é completamente provisório, mas, justamente, é preciso encarar como um fim de semana de campismo".
Claro, então as pessoas perdem a casa e todos seus pertences, perdem amigos e familiares, alguns estão feridos, e este senhor faz uma afirmação destas! Como se estar num acampamento daquele género pudesse ser comparado a um fim de semana de campismo. Enfim, mais um momento infeliz daquele senhor.
"Não lhes falta nada, têm atendimento médico, comida quente. Claro que o refúgio actual é completamente provisório, mas, justamente, é preciso encarar como um fim de semana de campismo".
Claro, então as pessoas perdem a casa e todos seus pertences, perdem amigos e familiares, alguns estão feridos, e este senhor faz uma afirmação destas! Como se estar num acampamento daquele género pudesse ser comparado a um fim de semana de campismo. Enfim, mais um momento infeliz daquele senhor.
24.3.09
6.3.09
26.2.09
Os remédios dos nossos avós
Heroína da Bayer :
Entre 1890 a 1910 a heroína era divulgada como um substituto não viciante da morfina e
remédio contra tosse para crianças.
Vinho de coca :
Vinho de coca :
O vinho de coca da Metcalf era um de uma grande quantidade de vinhos que continham coca disponíveis no mercado.
Todos afirmavam que tinham efeitos medicinais, mas indubitavelmente eram consumidos pelo seu valor "recreador" também.
Maltine :
Esse vinho de coca foi feito pela Maltine Manufacturing Company de Nova York.
Maltine :
Esse vinho de coca foi feito pela Maltine Manufacturing Company de Nova York.
A dosagem indicada diz: "Uma taça cheia junto com, ou imediatamente após, as refeições. Crianças em proporção."
Glico-Heroína :
Glico-Heroína :
A heroína era amplamente usada não apenas como analgésico, mas também como remédio contra asma, tosse e pneumonia.
Misturar heroína com glicerina (e comummente açúcar e temperos) tornava o opiáceo amargo mais palatável para a ingestão oral.
Ópio para asma :
Esse National Vaporizer Vapor-OL era indicado "Para asma e outras afecções espasmódicas".
O líquido volátil era colocado em uma panela e aquecido por um lampião de querosene.
Tablete de cocaína (1900):
Tablete de cocaína (1900):
Eles também aquietavam dor de garganta e davam um efeito "animador" para que estes profissionais atingissem o máximo de sua performance.
"Drops de Cocaína para Dor de Dente - Cura instantânea" :
Drops de cocaína para dor de dente (1885) eram populares para crianças.
"Drops de Cocaína para Dor de Dente - Cura instantânea" :
Drops de cocaína para dor de dente (1885) eram populares para crianças.
Não apenas acabava com a dor, mas também melhorava o "humor" dos usuários.
Ópio para bebês recém-nascidos :
Ópio para bebês recém-nascidos :
Antigamente para aquietar bebês recém-nascidos não era necessário um grande esforço dos pais, mas sim, ópio.
Este frasco de paregórico (sedativo) da Stickney and Poor era uma mistura de ópio de álcool que era distribuída do mesmo modo que os temperos pelos quais a empresa era conhecida.
"Dose - [Para crianças com] cinco dias, 3 gotas.
Duas semanas, 8 gotas.
Cinco anos, 25 gotas. Adultos, uma colher cheia."
O produto era muito potente, e continha 46% de álcool.
23.2.09
Gémeos
Para quem gostaria de ter gémeos....
e ainda nao sabe como o conseguir....
parece que é assim que se faz....
18.2.09
Constatação de um facto
'Aquele que ao longo do dia é activo como uma abelha,
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo
e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro.'
Tá visto..... tenho que consultar um veterinário!!!
forte como um touro,
trabalha que nem um cavalo
e que ao fim da tarde se sente cansado que nem um cão,
deveria consultar um veterinário porque é bem possível que seja burro.'
Tá visto..... tenho que consultar um veterinário!!!
17.2.09
15.2.09
Resistentes
Este filme, realizado por Edward Zwick (Blood Diamond e The last samurai), é baseado na história real de três irmãos judeus, que fugiram de uma Polónia ocupada pelo nazismo e acabam numa floresta localizada na Bielorússia, onde construíram uma aldeia e criaram uma comunidade salvando mais 1200 outros judeus de morrerem pelas mãos dos nazis.
É um excelente filme, muito real e com uma excelente interpretação de Daniel Craig.
14.2.09
Estudos Made in Portugal
Um estudo recente conduzido pela Universidade Técnica de Lisboa mostrou que cada português caminha em média 440 km por ano.
Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de cerveja por ano.
Isso significa que cada português, em média, consome 5,9 litros aos 100km.
Outro estudo feito pela Associação Médica de Coimbra revelou que, em média, o português bebe 26 litros de cerveja por ano.
Isso significa que cada português, em média, consome 5,9 litros aos 100km.
12.2.09
Desafio
Vou pela primeira vez responder a um desafio do género, seguindo a sugestão da Lu.a.
Este desafio consiste em agarrar no livro mais próximo, abri-lo na página 161 e procurar a quinta frase completa . Depois, publicar essa frase no meu blog e passar para cinco pessoas (bloguers) à escolha.
Ora então cá vai:
- O livro que tenho mais à mão, é o que está na minha mesa de cabeceira neste momento, "O Vencedor Está Só" de Paulo Coelho.
- Também não vou colocar uma única frase, mas sim o parágrafo completo. parece-me que assim faz mais sentido.
"Fazer a laranjada é relativamente fácil: a partir de uma série de contas, pequenas quantias começam a passar de banco para banco, muitas vezes em sistemas elaborados por computador, de modo que possam ir aos poucos e se reagruparem novamente mais tarde. Os caminhos são tão tortuosos que é quase impossível seguir os traços dos impulsos electrónicos. Sim, porque a partir do momento em que o dinheiro está depositado, este deixa de ser papel e transforma-se em códigos digitais compostos por dois algarismos: «0» e «1»."
Deixo o desafio para quem quiser...
Não se esqueçam é de avisar!!!
Este desafio consiste em agarrar no livro mais próximo, abri-lo na página 161 e procurar a quinta frase completa . Depois, publicar essa frase no meu blog e passar para cinco pessoas (bloguers) à escolha.
Ora então cá vai:
- O livro que tenho mais à mão, é o que está na minha mesa de cabeceira neste momento, "O Vencedor Está Só" de Paulo Coelho.
- Também não vou colocar uma única frase, mas sim o parágrafo completo. parece-me que assim faz mais sentido.
"Fazer a laranjada é relativamente fácil: a partir de uma série de contas, pequenas quantias começam a passar de banco para banco, muitas vezes em sistemas elaborados por computador, de modo que possam ir aos poucos e se reagruparem novamente mais tarde. Os caminhos são tão tortuosos que é quase impossível seguir os traços dos impulsos electrónicos. Sim, porque a partir do momento em que o dinheiro está depositado, este deixa de ser papel e transforma-se em códigos digitais compostos por dois algarismos: «0» e «1»."
Deixo o desafio para quem quiser...
Não se esqueçam é de avisar!!!
31.1.09
30.1.09
21.1.09
Barcelona_III
19.1.09
15.1.09
13.1.09
Barcelona_I
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